Total de visualizações de página

sábado, 28 de abril de 2012

Ariana - Tumores medulares

Em setembro de 2011 recebi a Ariana como paciente. Ao me procurar, o proprietário relatou que o animal iniciou com dificuldade deambulatória dos membros posteriores e dor. Marcamos a primeira sessão para 2 dias após por impossibilidades de agenda, sendo que o animal foi encaminhado a um veterinário clínico/neurologista a fim de obtermos diagnóstico definitivo. No dia da primeira sessão o animal já não mais andava, apresentava retenção urinária, ausência de dor profunda em ambos os membros posteriores e muita dor nas regiões dorsal e lombar. A rapidez da evolução dos sintomas já indicava um prognóstico desfavorável. O proprietário apresentava grande inclinação a optar pela eutanásia, mas disse querer ir até o fim para obter um diagnóstico preciso. Realizei a primeira sessão com acupuntura visando a analgesia e melhora da retenção urinária. Surpreendentemente após a primeira sessão o animal não mais chorava de dor e apresentava sinais de resposta aos estímulos de dor profunda nos membros posteriores! Foi encaminhada à tomografia computadorizada, que revelou a presença de duas massas tumorais  na medula nervosa, uma em região torácica e outra em região lombar. Diante da notícia de que lesões múltiplas desse tipo seriam "inoperáveis", o proprietário reforçou sua intenção de eutanásia. No entanto, após a segunda sessão o animal já apresentava melhoras de ânimo, alimentava-se bem, interagia positivamente com o proprietário e evoluía na regressão dos sintomas. O curioso é que, pela Medicina Tradicional Chinesa, onde a avaliação do tipo de pulsação que o animal apresenta faz parte do diagnóstico, o pulso de Ariana era deslizante, mole, profundo e largo, o que não condizia com o diagnóstico de uma tumoração maligna agressiva (nesse caso costuma-se palpar um pulso "áspero", tenso, fino). Comentei isso com o proprietário e o encaminhei a uma veterinária oncologista, a Dra. Carmem Helena Vasconcellos, para avaliação. Tendo ela sugerido a quimioterapia o proprietário resolveu tentar. Iniciou-se, sem demora, a quimioterapia e, para a surpresa de todos, 5 dias  após a primeira sessão de quimioterapia (além da terceira sessão de acupuntura) o animal estava de pé e andando! Demos então intervalos semanais para as sessões de quimioterapia, enquanto mantínhamos sessões de acupuntura 2x/semana. O animal reagiu cada vez melhor ao tratamento, não apresentou alterações hematológicas ou distúrbios digestivos ou quaisquer outros , podendo cumprir todos os ciclos da quimioterapia, sem interrupção. Até o momento (7 meses após) Ariana está ótima, feliz, corre (principalmente atrás de gatos), voltando a suas atividades normais. Aguardamos ansiosos uma nova tomografia para confirmarmos o desaparecimento das massas. Continuo com a acupuntura 1x/semana para a manutenção. A partir desse caso a colega oncologista passou a ver na acupuntura uma grande aliada nos tratamentos com quimioterápicos, reduzindo seus efeitos colaterais, indicando cada vez mais seus pacientes para a acupuntura. Esse foi mais um exemplo de perseverança e êxito. Desistir? Nunca!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

THUYA - Hérnia de disco. obesidade, tumor de mama, bronquite crônica

Essa é a Thuya, uma dachshund chocolate de 14 anos. D. Neusa, proprietária dela me procurou numa crise de hérnia de disco, onde o animal gritava de dor, não conseguindo se movimentar. Ela havia apresentado quadro semelhante  2 meses antes, foi tratada com antiinflamatórios e fez acupuntura com outro veterinário acupunturista, que necessitou de 6 sessões para obter resultados. Ao me procurar, D. Neusa relatou que o animal  mesmo fora das crises tinha muita dificuldade para andar, se cansava facilmente. O sobrepeso era evidente. Em uma radiografia de tórax anterior, animal apresentava imagem compatível com Bronquite alérgica ou bronquite crônica e cardiomegalia. Clinicamente apresentava ruídos respiratórios. Tumor na mama e nódulos em cadeia no pescoço. Estava medicada com antiinflamatório não esteroidal e relaxante muscular, que não só não aliviaram a dor como lhe causaram uma gastroenterite. Segundo a MTC (Medicina Tradicional Chinesa) ela tem um diagnóstico de Fleuma com deficiëncia do Baço-pâncreas (doença-raiz) e um quadro de estagnação de Qi no canal da Bexiga (dor nas costas), além de manifestações de calor-umidade nos intestinos (gastroenterite). Após duas sessões, com intervalo de 3 dias, o animal não apresentava mais dor, melhora da diarréia e dos ruídos respiratórios.  O tratamento para as manifestações foi  muito bem sucedido e um tratamento semanal para a raiz de seus problemas foi iniciado. Obviamente medidas para a perda de peso foram sugeridas, mas a acupuntura tornou o animal muito mais disposto, dinâmico, jovial. D. Neusa, com seus 83 anos, diz que tem inveja da Thuya, que remoçou 10 anos! Até a vizinhança reclama dos latidos toda vez que ela ouve algum barulho. A proprietária também não pretende investigar as tumorações, devido à idade do animal e o medo dos riscos do tratamento alopático. Para a nossa felicidade a cadeia de nódulos  desapareceu, restando uma tumoração única. O tumor de mama está estável. Thuya está na acupuntura desde abril de 2011 e ai de mim se deixar de ir uma semana...D. Neusa reclama! Mais um exemplo do quanto a acupuntura pode aumentar a qualidade de vida dos animais idosos.

domingo, 15 de maio de 2011

Lili - Luxação de patela, dermatite atópica, plaquetopenia

Essa é a Lili, uma poodle fofa de 14 anos que me veio com uma queixa de claudicação do membro posterior direito. No laudo radiográfico uma suspeita de ruptura do ligamento cruzado cranial, com presença de derrame. Ao exame clínico pude constatar a luxação de ambas as patelas (desvio das rótulas) e uma sensibilidade local. Animal após duas sessões apresentou melhora significativa, já caminhava bem, até corria, subia e descia do sofá. A proprietária na época relatou que o animal se mostrava muito mais "viva", alegre e disposta. Além do problema articular, Lili apresenta dermatite atópica, que é uma hipersensibilidade a vários fatores ambientais, manifestando-se com prurido intenso e erupções na pele. Com a acupuntura as crises de prurido melhoram, embora apenas as agulhas  não possam controlar totalmente a atopia, principalmente quando o animal já encontra-se num estágio crônico com muita infecção bacteriana ou fúngica secundárias. Nesses casos não podemos abrir mão de banhos e tratamentos com produtos específicos. Houve ainda dois episódios de plaquetopenia, um em 2009 e outro agora, em 2011. Em 2009 a acupuntura provavelmente foi determinante na normalização dos valores, uma vez que tratamentos para suposta doença do carrapato (Erlichiose) não foram capazes de fazê-lo. Atualmente Lili ainda está com as plaquetas baixas, embora tenha passado por tratamentos com antibióticos e corticoesteróides (ao menos esse último tratamento fez com que sua pele melhorasse totalmente). Sua veterinária clínica ainda investiga a causa, procedendo novos exames. Ainda faz sessões de acupuntura quinzenais, que a mantém muito bem quanto ao joelho, quanto à disposição "jovial",  talvez previna a recidiva dos sintomas da atopia  (já se passaram 3 meses) e busca normalizar novamente os valores plaquetários (embora na primeira vez as sessões  fossem semanais). Vamos aguardar os próximos exames! Ah, não posso deixar de dizer que Lili é uma das minhas pacientes mais "fashions" . Tem uma vida de princesa! O único problema é não gostar de ficar sozinha, mas isso já estamos tentando resolver também com "aulas de etiqueta", como diz sua outra proprietária Mônica, filha de Norma.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Gugy - Geriatria. artroses, tumores, alterações cardio-respiratórias, insônias

Esse cocker lindo é o Gugy, um dos meus "velhinhos". Gugy tem seus 17 anos! Esse guerreiro tem muita história para contar: fratura e cirurgias no cotovelo direito, ablação de conduto auditivo por otite crônica, retirada de um pólipo no reto, espondilites, artroses, displasias. O pólipo no reto existia há pelo menos 2 anos e havia sido equivocadamente (histopatológico) diagnosticado como neoplasia (câncer). Devido à idade do animal na época do diagnóstico (15 anos de idade), a proprietária optou por não tentar nada como cirurgia, quimioterapia, por julgar que o animal, cardiopata, não suportaria tamanha carga de sofrimento,diante de uma perspectiva de sobrevida tão pequena. Já nessa época Gugy fazia acupuntura para aliviar as dores e melhorar imunidade. Uma coisa que sempre me intrigou como acupunturista, foi o tipo de pulso (um dos métodos diagnósticos na medicina chinesa) que Gugy apresentava, que era sempre deslizante e mole, indicativo de presença de umidade e não áspero e tenso, como deveria ser num caso de tumor maligno. Sempre comentei com a Maria de Fátima, sua proprietária, que pela MTC ele não seria um paciente sujeito a metástases, mas a localização do tumor era delicada. Clinicamente havia sangramento e dor às evacuações, que muito melhoravam após as sessões de acupuntura, mas antes de uma semana pioravam. Sugeri à proprietária que consultasse uma oncologista cirurgiã, pois o animal sofreria mais se houvesse obstrução do trânsito intestinal. Decidida, autorizou a cirurgia que, pra nossa surpresa, transcorreu muito bem, assim como o período pós-operatório. Maior foi a surpresa ao sair o resultado da biopsia: tumor benigno! 

Depois (e durante) disso Gugy sempre fez acupuntura, para aliviar suas dores articulares , alguns episódios de     dificuldades respiratórias (asmatiformes), bem contornadas com as agulhas, reduzindo muito a necessidade de inúmeros medicamentos. 

Outras queixas, de poucos recursos terapêuticos pela medicina ocidental, são bem controladas pela acupuntura, como a agitação e vocalização noturnas, insônia. Esses sintomas são muito comuns em animais idosos e são interpretados na medicina tradicional chinesa como deficiência da energia Yin  (pioram à noite).



Essa semana iniciaremos com algumas ervas de fitoterapia chinesa para complementar a ação das agulhas, e tonificar mais sua essência. Afinal de contas, 17 anos com essa aparência não é para qualquer um, não é Gugy?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Shalom - Lipoma intramuscular

Esse labrador fofo (e carente)  é o Shalom. Quando fui contactada pela sua proprietária, ele apresentava um histórico de claudicação e um diagnóstico de Síndrome da Cauda Equina, dado por um ortopedista. Após a 3ª sessão de acupuntura sem muita alteração (o que é incomum), desconfiei que não era apenas a síndrome antes diagnosticada. O animal apresentou também déficits proprioceptivos alternados nos membros anteriores e posteriores (sem diagnóstico por imagem do local da lesão/alteração). Ao fazer um exame mais minucioso do membro claudicante, palpei uma massa de grande dimensão e de consistência macia na coxa direita, mas com característica infiltrativa. Solicitei um ultrassom da área, que confirmou a aparência de lipoma intramuscular e, com a histopatologia fechamos o diagnóstico. As dimensões da massa eram muito grandes. Com a acupuntura, há uma redução dessas dimensões. Atualmente a proprietária tem participação ativa no tratamento, cercando com agulhas a área por mais dois dias na semana, complementando a sessão semanal de acupuntura. Além disso, o metabolismo das gorduras do Shalom é desequilibrado, apresentando também hipercolesterolemia . Ainda não repetimos os exames de sangue para avaliar a evolução, mas a massa sofreu uma redução significativa. Shalom também não tem mais apresentado os déficits proprioceptivos. Aliado a isso, o animal se mostra muito bem disposto, consegue subir e descer escadas com mais desenvoltura, anda subindo no sofá com destreza. É um animal cercado de carinho, mas a carência é porque tem que dividir o carinho com outros 6 fofos que vivem com ele  e, apesar de ser o maior, é o mais "crianção" de todos. Não preciso dizer que nessa casa todos são apaixonados por cachorro! Até mais.




Foto. Shalom e 4 "irmãos" a saber: Lis, Birinha, Mag e Gordo. Faltaram o Sussu e a Yasmim 

domingo, 1 de maio de 2011

Guimba - Mielopatia Degenerativa

 
 A Guimba, essa Boxer linda de 12 anos, é uma das minhas pacientes mais queridas e comportadas durante as sessões de acupuntura. A Guimba tem um diagnóstico provável de Mielopatia Degenerativa, uma doença de curso progressivo crônico, onde a medula nervosa vai desmielinizando (degenerando). O diagnóstico é provável porque o definitivo só é dado post-mortem, ou seja, só com confirmação de necropsia pelo exame histopatológico. Clinicamente, Guimba iniciou com déficits de propriocepção nos membros posteriores e pouco a pouco foi perdendo as funções motoras, mas não apresenta dor. Infelizmente não há tratamento eficaz que consiga impedir a degeneração. A acupuntura consegue manter o animal mais equilibrado,  contornar alguns sintomas como incontinência urinária e fecal e, talvez,  consiga "atrasar" a evolução da mesma (alguns trabalhos precisam ser feitos sobre o assunto para que se comprove). Guimba iniciou há aproximadamente 1 ano e meio o tratamento, e só agora necessitou do auxílio do carrinho. Além da acupuntura,  ela também faz sessões de fisioterapia. Seus proprietários, o Pedro e a Isabela, são muito dedicados e não medem esforços para deixá-la sempre confortável. E Guimba, age como se nada a abalasse! Faz sempre festa quando chegamos, brinca com seu ossinho! A alegria é contagiante!


Ah, as fotos foram cedidas pela sua proprietária coruja. Obrigada, Isabela!

sábado, 30 de abril de 2011

Gabi - Displasia Coxo-femural

Essa é a Gabi, uma Pastora Alemã muito doce. Gabi sofre de displasia coxo-femoral, patologia essa que costuma ser progressiva, causando muita dor no quadril, levando, muitas vezes, à impotência funcional dessa articulação, por causar sub-luxação ou luxação da mesma. Gabi tem dificuldade para se levantar e para deitar. A acupuntura consegue mantê-la sem dor (hoje não necessita mais de analgésicos ou anti-inflamatórios), além de aumentar sua disposição, apetite e alegria. Recentemente sua proprietária mudou-se da casa da mãe, onde Gabi vive, e a mesma mostrou-se deprimida. A acupuntura consegue também tratar esse emocional, fazendo-a ficar mais animada. Obviamente a acupuntura não consegue desfazer deformidades ósseas já instaladas, nem  corrigir luxações ou sub-luxações. O intuito do tratamento com a acupuntura é aliviar a dor para que o animal não deixe de se movimentar, caminhar, levantar, sentar. Consegue também aumentar o tônus muscular e reforçar tendões e ligamentos, impedindo que a doença avance. Normalmente 1 sessão semanal é suficiente, salvo nos casos onde a dor ainda está muito aguda, exigindo uma freqüência maior. Em casos menos severos que o da Gabi, muitas vezes as sessões são cada vez mais espaçadas, podendo acontecer de o animal se manter "estável" com sessões mensais. Isso depende diretamente da gravidade da doença. 



sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pituska - Yorkshire, 9 anos

Essa é a "Pituskinha". Pituska retirou dois discos intervertebrais cirurgicamente devido à extrusão dos mesmos, que na ocasião causaram-lhe dores insuportáveis. Infelizmente após a cirurgia Pituska perdeu totalmente os movimentos e a sensibilidade dos membros posteriores. Fez acupuntura no pós-operatório para aliviar dores no local da mesma. Ela é mantida pela acupuntura há muitos anos e, apesar de ter paralisia irreversível dos membros posteriores, mantém-se feliz e controlada. Nesse caso, a acupuntura atua em múltiplos problemas decorrentes dessa condição em que o animalzinho se encontra:  aliviando dores e contraturas musculares nos membros anteriores e pescoço (pelo esforço que faz ao superutilizá-los para sua locomoção); melhorando a imunidade geral do organismo, impedindo que  infecções urinárias baixas (cistites) recorrentes possam ascender aos rins ou até mesmo evoluírem para uma sepse (infecção generalizada), como ocorre em muitos casos, principalmente quando os agentes dessa infecção tornam-se cada vez mais resistentes a antibióticos; controlando incontinência ou retenção urinárias. Tenho utilizado também a eletroacupuntura, para potencializar a ação das agulhas no relaxamento muscular (cervical e membros anteriores) ou na tonificação dos músculos dos membros posteriores, impedindo atrofias. Outras técnicas também são associadas à acupuntura tradicional: um exemplo é a auto-hemoterapia, que consiste na injeção de sangue do próprio animal em pontos de acupuntura. No caso da Pituska, foi incrível a resposta na pele, que estava com inúmeras lesões crostosas e ficou praticamente limpa em uma semana! 
Casos como os da Pituska necessitam de uma atenção redobrada com o manejo, objetivando sempre manter o animal feliz e confortável. Nesse quesito Pituska não tem de quê reclamar, pois mamãe Malu está sempre atenta e não mede esforços para dar todo o conforto a sua filhota! Vejam pela foto: parece-lhes um animal triste e deprimido?
Até a próxima!

Acupuntura Veterinária

         A Acupuntura Veterinária ainda é bem desconhecida, apesar de muitos avanços, na última década, terem sido conseguidos. Trabalho com a técnica há 16 anos e tento me aprimorar sempre. A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é fascinante, por ter uma visão tão simples e ao mesmo tempo tão global da natureza; surpreendente é a capacidade dessa medicina em explicar questões sem solução na nossa medicina ocidental. A diferença básica entre  elas, ao meu ver é que, para a MTC o corpo é composto de matéria e energia (Yin e Yang) e na nossa medicina ocidental, o corpo é apenas o que se vê, o que se mensura, o que se palpa, ou seja, é apenas matéria. A tendência da medicina (tanto Humana como Veterinária) no ocidente, é a segmentação do corpo, ou seja, cada vez surgem novas especialidades médicas, cada uma voltada para um determinado segmento/sistema do corpo (ex.: dermatologista para doenças de pele, cardiologista para problemas cardíacos etc). Contrariamente a isso, a MTC é holística, ou seja, vê sempre o organismo como um todo. Isso faz toda a diferença!
Espero, com as postagens dos casos clínicos, que as pessoas possam tomar conhecimento da gama de problemas tratáveis pela acupuntura.


Queridos pacientes, obrigada por me fazerem realizada na profissão! (Continuem melhorando, sempre!!). É a vocês que dedico esse blog.
Dedico também aos queridos proprietários (papais e mamães) dos meus pacientes, por toda confiança a mim depositada na busca de uma melhor qualidade de vida para seus "filhos" . Espero corresponder sempre às suas expectativas. Espero que gostem desse tipo de homenagem.




Um grande abraço a todos. 


Eliane Nishijima